28 de mar. de 2014

Resenha - A Menina Que Roubava Livros

Eu estou aqui de novo, gente! Hoje é sexta, dia de resenha!
Enfim, hoje eu vou postar uma mais antiga porque:
a) eu fiquei a semana inteira estudando para as provas e não tive tempo de fazer uma resenha hoje
b) hoje eu estou passando muito mal mesmo então não vou conseguir uma resenha prestável
Também tem essa resenha lá no meu, e se alguém quiser dar uma passada lá o link é esse aqui: http://not-anerd.blogspot.com.br/


Título: A Menina Que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Sinopse: A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.

Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.

A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.


U M A  P E Q U E N A  V E R D A D E
 eu não gostei tanto assim


Eu já tinha tentado ler A Menina Que Roubava Livros antes, mas acabei abandonando. Depois de ver o filme, fiquei morrendo de vontade de tentar de novo, eu foi o que eu fiz.
Só que eu não gostei tanto assim.
É um livro muito bom, mas não era tudo aquilo que eu esperava. Acho que as expectativas -devido ao filme e a várias resenhas- me deixaram muito ansiosa para ler! Foi a mesma relação que eu tive com A Culpa É Das Estrelas: é um ótimo livro, mas nada que tenha mudado minha vida.

"Com um sorriso desses, você não precisa de olhos." -Hans

Me surpreendi com a personalidade da Liesel. Ela é uma protagonista incrível! Tem suas características, não é uma "mosca morta", e em muitas partes ela salva a história. Liesel é uma menina única, sinceramente. Markus Zusak acertou ao criar ela como protagonista, nesse cenário e, ainda por cima, roubando livros. 
Ela é uma menina inteligente, decidida, com opinião e madura. Joga bola com os meninos na rua, aposta corrida com o Rudy, entra na casa do prefeito e assalta a biblioteca...

"Ás vezes as pessoas são tão bonitas; 
não pela aparência física nem pelo o que dizem.
Só pelo o que são." -Morte

Também tem Hans e Rosa, os pais adotivos da menina. Ele, apesar de seus defeitos, tem um grande coração; é um exemplo de pai. Ele ensinou Liesel a ler e sempre a acobertava de Rosa.
Já ela, é briguenta e boca suja, mas no fundo é uma ótima pessoa. Ela gosta de Liesel e de Hans e de Max e, talvez, até do Rudy. 

"A única coisa pior que um menino que detesta a gente.
Um menino que ama a gente." -Morte

O Rudy foi meu personagem preferido da história. Desde o início ele é um menino amável! Moleque, divertido e apaixonado. Pela Liesel, claro!  Impossível não amar o menino com os cabelos cor de limão.

"Uma, roubava livros
O outro, roubava o céu." -Morte

Outro personagem apaixonante é o Max. Ele é um judeu que foi se esconder na casa de Liesel, devido a uma promessa de Hans (longa -e triste- história). 
Apaixonado por palavras, a amizade dele com a Liesel é linda! A relação dos dois é muito forte e, com  certeza, única.

"Algumas pessoas passam por sua vida, outras a
acompanham até que já não seja mais possível,
outros estão mais perto do que parece" - Morte

Eu sei que falei muito dos personagens (e coloquei muitas frases, que são lindas), mas eu acho que A Menina Que Roubava Livros é um daqueles livros que vale mais a pena pelos personagens do que pela história. O enredo se tornou muitas vezes maçante e irritante, pois chegava em um ponto que não tinha mais nada para contar. 
O ritmo da história muda bastante, algumas vezes ficando rápido demais e em outras devagar demais, o que também deixou o livro confuso e cansativo. 
Outro ponto muito (muito muito, muito) ruim do livro foi o autor não ter explorado bem a Segunda Guerra Mundial. Ficou bem "no fundo" mesmo, e em certas vezes a família de Liesel só parecia uma família pobre passando dificuldades. Você se esquecia que tudo se passava na Segunda Guerra!

"Está aí um a coisa que nunca saberei e nunca 
compreenderei- do que os humanos são capazes" -Morte

Não me entendam mal, vale a pena ler. Não é um dos melhores livros que eu já li, não está entre os melhores enredos, mas os personagens entrariam para a categoria dos melhores. Eu só tenho uma dica: não crie tantas expectativas.



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Le Sanches 
(ainda não tenho assinatura legal! hahaha)

2 comentários:

  1. Eu li esse livro,é bom mais nada surpreendente, é uma leitura cansativa, também esperava mais dele.
    Beijos
    http://escritorpaulo.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Essa é exatamente minha opinião, Paulo! Não sei como ele foi tão aclamado pela crítica...
      Kisses :*

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