10 de fev. de 2015

Resenha | O Substituto



O Substituto

"Mackie não é um de nós. Ele vive na pequena cidade de Gentry, mas vem de um mundo de túneis e águas escuras e lamacentas, um mundo de garotas-cadáver governado por uma pequena princesa tatuada. Ele é um Substituto — deixado no berço de um bebê humano há dezesseis anos. Agora, devido a uma alergia fatal a ferro, sangue e solo consagrado, Mackie está morrendo aos poucos no mundo dos homens.Mackie daria qualquer coisa para viver entre nós. Tudo o que ele deseja é tocar baixo e descobrir mais sobre uma garota estranhamente fascinante chamada Tate. Mas quando a irmãzinha de Tate desaparece, Mackie é irreversivelmente arrastado para o submundo de Gentry, conhecido como Caos."


O Substituto
Brenna Yovanoff
Bertrand Brasil
Ano de 2012; 333 páginas

Resenha



Makie é diferente, ainda quando bebê foi deixado no berço de uma criança humana, sendo assim um substituto. Sua vida inteira ele precisou esconder que é diferente, mas é um pouco difícil quando se tem alergia à ferro, não pode sentir cheiro de sangue sem passar mal ou quando não se pode pisar em solo sagrado. Sua mãe, pai e irmã adotivos, sabem que ele não é normal, mas aprenderam a conviver com a situação dele.


Esse é um daqueles livros que dividem opiniões, não de grupos, mas sim da pessoa que o leu. Eu por exemplo vi muitos pontos positivos, mas negativos em mesma quantidade.

Só para começar temos a ambientação do livro, olhar para a capa é ver exatamente o clima do livro, uma cidade cheia de segredos, daquele tipo "vizinhos que sabem que existem segredos, mas que não dizem nada porque eles tem seus próprios segredos", um lugar nevoento e úmido, aquele ar sombrio. Isso foi um dos pontos positivos, pra quem gosta de histórias ambientadas em cidades desse tipo, o livro pode ser muito agradável.
Outro ponto positivo é Makie, apesar de às vezes o personagem ser medroso e tímido demais, ele tem seu lado sombrio e melancólico, que é o que se espera de um personagem cheio de problemas e que nem mesmo sabe sua origem.
Para quem gosta de algo fofo, o livro consegue ser sombrio e bem fofo ao mesmo tempo, não considerava essa uma parte boa, mas depois que comecei a encarar o livro como um romance sobrenatural, passou a ser um ponto positivo. 

"Continue sorrindo de qualquer jeito, porque isso faz com que as coisas se tornem muito mais fáceis."

E é ai que começam os pontos negativos da obra, quem olha a capa, o nome, lê a sinopse e coloca o livro na lista de próximas leituras esperando terror e suspense, se arrepende. O livro tem seus momentos de terror e sua base é assustadora, afinal são crianças sendo trocadas por substitutos, é uma cidade cheia de segredos, mas a autora não sabe aproveitar o que tem e o livro se torna um pouco infantil.
Os personagens, tirando Makie e talvez Tate, são um pouco decepcionantes, ao ler um livro esperamos algo memorável, um personagem marcante, mas esse não nos traz grande coisa. Até mesmo Makie não é tão bem construído, sua melancolia o torna um bom personagem, mas não um dos melhores.
O livro não é dos que mais prendem o leitor, não me prendeu, li em 4 dias, mas porque estava devendo resenha aqui e não porque queria terminar para saber o fim.

"- Por que é importante deixar as pessoas felizes?
Morrigan arrancou  outro tufo de cabelos.
- Elas nos amam com mais facilidade quando estão felizes."

Resta dizer que apesar de ser um bom livro, não é dos melhores. Tem pontos positivos e negativos. Esperava muito mais terror e suspense, não foi o que tive e por isso já aviso aos que pretendem tentar a leitura, é um romance sobrenatural e se você for mais fã de livros sombrios, leia outra obra.



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